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 Tudo começou no início da década de 80 quando a tradicional rede de lojas de departamento Macy’s lançou a AÉROPOSTALE como uma marca própria de roupas e acessórios casuais, direcionada para o público masculino jovem. O nome, que em francês significa “correio aéreo”, foi inspirado em uma companhia aérea dos anos 20 chamada Compagnie Générale Aéropostale. Em poucos anos as vendas da marca em suas lojas cresceram absurdamente, especialmente pela qualidade e preço acessível. Em uma atitude ousada, a Macy’s resolveu “dar vida própria” para sua marca ao inaugurar no dia 14 de agosto de 1987 a primeira loja da AÉROPOSTALE na cidade de Nova York, que ampliou seu conceito e posicionamento vendendo roupas e acessórios para meninos e meninas de 14 a 17 anos. Era o tímido início de uma varejista que faria enorme sucesso no segmento de moda casual.


 Com um visual “clean” e peças totalmente usáveis, a marca se destacou entre os adolescentes e jovens americanos. Nos anos seguintes outras lojas foram inauguradas em grandes cidades americanas, especialmente no estado da Califórnia. Em 1994, com a compra da Macy’s pela Federated Department Stores, a AÉROPOSTALE acabou sendo adquirida junto. Pouco depois, em 1998, a marca foi comprada por bancos de investimentos, entre os quais o Bear Stearns, por aproximadamente US$ 15 milhões. Nessa época, a AÉROPOSTALE possuía 119 lojas espalhados pelo país.


 Em 2002, como forma de levantar dinheiro para sua expansão a empresa abriu seu capital na Bolsa de Valores. Nesta época a AÉROPOSTALE possuía 273 lojas em 33 estados americanos. Com dinheiro em caixa, a empresa expandiu sua linha de produtos, como por exemplo, a introdução de uma linha de roupas íntimas, e inaugurou novas lojas em várias cidades americanas. Em 2005 a marca iniciou seu comércio eletrônico, criando mais um canal de venda para seus consumidores, e no ano seguinte, já atingia mais de 740 lojas em funcionamento.


 A AÉROPOSTALE iniciou sua expansão internacional exatamente no dia 3 de agosto de 2007 com a inauguração de uma loja na cidade de London, província de Ontário no Canadá. O sucesso da marca em solo canadense foi tamanho que em pouco mais de três anos a rede atingiu 60 lojas em funcionamento. O passo seguinte foi a inauguração em 2008 de uma loja em Porto Rico. Pouco depois, em maio de 2009, estendeu suas operações ao Oriente Médio com a inauguração de uma loja em Dubai nos Emirados Árabes. Ainda em 2009, a empresa lançou a P.S. from AÉROPOSTALE, uma marca de roupas e acessórios para crianças entre 5 e 12 anos, cujas primeiras lojas foram inauguradas na área metropolitana de Nova York. Recentemente, em 2011, a empresa anunciou a inauguração de lojas na Malásia, Cingapura e Indonésia nos próximos anos. Hoje em dia, a AÉROPOSTALE oferece uma grande variedade de peças urbanas e descoladas que fazem a cabeça de um público jovem que busca na marca uma fonte de inspiração para seu dia-a-dia.


As lojas
 A ambientação e decoração de suas lojas são representadas com entusiasmo, modernidade e senso de aventura, criando uma atmosfera energética com móveis arrojados, sinalizações criativas, iluminação clara e música contagiante. A loja mais emblemática, e também maior, da AÉROPOSTALE foi inaugurada no ano de 2010 em plena Times Square, no coração da Big Apple. A inspiração do espaço veio das próprias ruas, trazendo a essência da cidade para dentro da loja. Por isso o metrô foi utilizado para caracterizar o local. Uma entrada para a loja foi instalada na saída da estação que contempla a Times Square, direcionando o cliente com imagens típicas da cidade. Todo o espaço é dividido como se fossem “estações de compra” – cada setor é separado de modo a trazer ao visitante a sensação de estar em uma linha do metrô de NY.


 Imagens dos pontos turísticos da cidade garantem que quem visite a loja esteja nesta “viagem” pela Big Apple, do subúrbio à estação de metrô até os bairros mais chiques. A “Jeans Library” faz menção a Biblioteca Pública da cidade, com candelabros no teto, madeira no mobiliário e uma réplica dos famosos leões na entrada do setor. Na loja também são vendidas roupas íntimas, roupas de dormir e moda infantil. O ponto alto da loja, com certeza, é a varanda localizada no segundo andar, que tem como vista a agitada Times Square. Definitivamente os designers fizeram um bom trabalho de replicar o brilho da cidade, suas nuances, luzes e o ritmo de Nova York para dentro desta loja âncora da marca.


A marca no mundo
Hoje em dia a AÉROPOSTALE, uma das mais bem sucedidas marcas de moda casual do mercado americano, possui mais de 1.010 lojas localizadas nos Estados Unidos, Canadá, Porto Rico, República Dominicana, Peru e Emirados Árabes Unidos. Além disso, a empresa possui 70 lojas da P.S. from AÉROPOSTALE localizadas em 19 estados americanos e pontos de venda em sofisticadas lojas de departamento. Com um rigoroso processo de controle de qualidade em todos os seus produtos, que vão desde calças jeans até acessórios como bonés, meias e inclusive uma linha de roupas íntimas, a marca faturou US$ 2.4 bilhões em 2010.


Você sabia?
A marca utiliza em muitos de seus produtos as iniciais A87 que significa: A de AÉROPOSTALE e 87, os dois últimos dígitos do ano em que a empresa inaugurou sua primeira loja própria.

 

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  Tudo começou no dia 3 de março de 1957, na cidade de Luís Alves, município próximo a Blumenau em Santa Catarina, com o casal Rodolfo (conhecido pelo apelido de Duda) e Adelina Hess de Souza. A história empreendedora começou a partir de um lote de tecidos de seda, que estava encalhado no estoque do pequeno armazém de secos e molhados do casal, e que Adelina resolveu transformar em camisas para vender aos seus clientes. Como a mercadoria foi bem aceita, a venda de secos e molhados, que dava o sustento à numerosa família, foi deixada de lado, e o casal iniciou uma pequena confecção depois de contratar duas costureiras e transformar o quarto da empregada em sala de costura, pelo menos durante o dia, quando as camas eram retiradas para dar lugar à confecção. A pequena confecção crescia e o quartinho da casa da família já não era suficiente para suportar a demanda. Para ter mais espaço, o casal alugou uma casa em frente ao sobrado onde moravam.

 

 Em 1962, a empresa ganhou um novo nome: Indústria e Comércio Dudalina S.A. A marca, criada a partir dos apelidos de seus fundadores (Duda e Lina), foi sugerida pelo sobrinho Frederico de Souza, que sempre ajudou os tios na confecção. O espaço da fábrica em Luís Alves não demorou muito para ficar pequeno, e a família se mudou para Blumenau em 1969. As exportações de suas camisas começaram na década de 70. Em 1984 com a inauguração da sede da empresa, os 16 filhos do casal começaram a administrar os negócios da família. Nos anos seguintes, além da marca principal que levava o nome da empresa, a DUDALINA criou, em 1988, a Individual, com camisas mais casuais para consumidor um pouco mais novo; e, em 1994, a BASE, mais esportiva e direcionada para os jovens.


 Desde que assumiu o comando da empresa, em 2003, a empresária Sônia Hess, uma das filhas da fundadora, começou a moldar uma nova face para a DUDALINA. Primeiro Modernizou as fábricas após ouvir reclamações de que o ambiente de trabalho era apertado; depois ampliou as unidades, o que proporcionou maior conforto aos operários; e quando descobriu que muitos de seus funcionários iam trabalhar de bicicleta, a empresária comprou modelos novos para os empregados. Mas sua principal ousadia foi inovar no mix de produtos com a produção de calças, malhas e peças em tricô. A partir deste momento a DUDALINA deixava de ser apenas uma fábrica de camisas.


 Mais recentemente, em 2006, a força da união das marcas DUDALINA (social), INDIVIDUAL (casual) e BASE (esportiva) e o vasto expertise na criação, produção e comercialização de camisas, resultaram na criação, inicialmente em caráter experimental, da rede de lojas DUDALINA CONCEPT. Com projeto contemporâneo, requintado e elegante, além de linha uma completa de vestuário masculino e acessórios com base nas últimas tendências da moda, as primeiras unidades localizadas em Blumenau, atendiam às necessidades do homem atual, que se preocupa com a aparência, que tem liberdade de escolha e sabe o que quer. Em 2007, mais uma ampliação em sua linha de produtos: camisetas e pólos em malha.
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 Em 2010, a DUDALINA estreou no segmento de vestuário feminino, com o lançamento de camisas voltadas para executivas. Além disso, devido ao enorme sucesso e boa aceitação das lojas conceitos, a maior fabricante de camisas masculinas do Brasil, decidiu ingressar para valer no mercado de franquias. A decisão veio após a boa receptividade dos consumidores às seis lojas abertas pela empresa. A expectativa é chegar ao final de 2010 com 12 unidades. Outro destaque da empresa é a inovação e investimentos no marketing. Entre as ações para o grande público está a parceria com a Rede Globo no fornecimento de roupas que vestem, muitas vezes, um mesmo personagem durante toda a novela.


As marcas

 DUDALINA
 É o real sinônimo de camisa perfeita. Todas as peças resultam de uma seleção exclusiva de matérias-primas diferenciadas, que garantem o conforto e a sofisticação notória. O design é de origem italiana, conquistando uma elegância clássica e quase aristocrata, que reflete o desejo e o prestígio dos homens que vestem a marca.


  INDIVIDUAL
 Veste o homem contemporâneo e único. É uma marca que traduz modernidade com elegância. O homem que veste Individual possui identificação total com a marca, pois sabe muito bem o quer e precisa. Ele está sempre pronto para ser notado tanto nos negócios quanto na vida pessoal.


  BASE
 É uma marca destinada aos momentos de lazer, trazendo em sua essência a qualidade de suas coleções. Através tecidos desenvolvidos com as mais modernas novidades tecnológicas que as tecelagens podem oferecer, as peças traduzem um universo totalmente orientado pelo design, representando um verdadeiro elo entre o conforto, a informação e a originalidade.


A marca no mundo
Hoje em dia a empresa, uma das principais exportadoras de camisas masculinas de tecido da América Latina, produz mais de 2.6 milhões de peças de roupas por ano e está presente em 1.800 pontos-de-venda do Brasil com suas três marcas (Dudalina, Base e Individual). Hoje, 65% da produção da DUDALINA não é camisaria: fabrica também calça, malha, tricô e outros produtos. Seus produtos chegam 55 países, especialmente Paraguai, Venezuela e Argentina, fazendo da DUDALINA a responsável por 70% das exportações de camisas do Brasil. A empresa tem quatro fábricas em Blumenau (matriz), Luiz Alves, Presidente Getúlio e Terra Boa (Paraná) e fatura mais de R$ 170 milhões por ano. A empresa, que também é responsável por parte da produção de grifes como Daslu, Brooksfiled, Via Veneto e Zara, já vendeu mais de 52 milhões de camisas desde sua fundação.
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Você sabia?
Dos mais de 1.300 funcionários da empresa, 77% são do sexo feminino.
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O estilista Giorgio Armani, conhecido como o “Imperador de Milão”, nasceu em 11 de julho de 1934 na cidade de Piacenza, localizada no norte da Itália (ao sul de Milão). A paixão pela moda não se manifestou cedo e o jovem italiano chegou a cursar dois anos de medicina na Universidade de Milão antes de aceitar, aos 20 anos, o trabalho de vitrinista e depois se tornar comprador de moda masculina na renomada loja de departamentos La Rinascente, localizada na cidade de Milão. Sua irmã mais nova, a bela Rosanna, que trabalhava como modelo, o introduziu no restrito círculo da moda italiana da época e, a partir daí, seu currículo ganhou conteúdo graças a trabalhos como assistente, por nove anos, de Nino Cerruti. Em 1970, iniciou sua carreira independente no mundo da moda, encorajado pelo seu grande amigo Sergio Galeotti, desenhando e costurando para inúmeras grifes famosas, inclusive Emanuel Ungaro.


  Alguns anos se passaram até que o estilista criasse sua empresa e lançasse sua própria marca, em parceria com seu companheiro Sergio Galeotti. Para isso ele vendeu seu carro (um velho Volkswagen), investiu cerca de US$ 10 mil, alugou um pequeno escritório em Milão, contratou uma jovem estudante de moda e uma secretária. Era o início da GIORGIO ARMANI. Em 24 de julho de 1975, apresentou sua primeira coleção, composta por roupas femininas e masculinas e seu estilo logo se tornou símbolo de elegância, com uma alfaiataria sofisticada, altas doses de androginia, vestidos de noite cheios de glamour, sobriedade nas cores e nenhuma influência das tendências da época, constituindo roupas e acessórios atemporais. Ficou conhecido como “The King of Jackets” depois de lançar sua coleção masculina, onde apresentou ternos e blazers com cortes sóbrios e exclusivos.


  Em 1978 foi lançada a luxuosa linha GIORGIO ARMANI LE COLLEZIONI, compostas por roupas femininas e  masculinas, no mercado americano e canadense. Era o começo da expansão internacional da grife. Rapidamente, Giorgio Armani se transformou em um dos estilistas mais influentes dos anos 80, começando com a inauguração de sua primeira loja na cidade de Milão e passando pela criação de sua segunda marca, a EMPORIO ARMANI, de produtos casuais e valores mais acessíveis. O sucesso era tanto, que em 1982, o retrato de Giorgio Armani foi capa da célebre revista Time: ele era apenas o segundo estilista a receber essa homenagem, depois de Christian Dior. Ainda nesta década a marca começou sua expansão com o lançamento de suas primeiras fragrâncias, acessórios, roupas íntimas, roupas para crianças, além da inauguração de sua loja âncora na cidade de Nova York e o ingresso no mercado japonês, para delírio de suas fervorosas consumidoras asiáticas.


  Foi também nesta década, em 1985, que o estilista sofreu um dos maiores baques de sua vida: a morte de seu sócio Sergio Galeotti, vitimado por um câncer. Porém, Giorgio Armani, apesar de abatido, assumiu o comando da empresa e nos anos seguintes conseguiu fazê-la crescer muito, tornando-a uma das mais desejadas no segmento de luxo. Em 1998 a marca inaugurou sua primeira loja na China. Desde 2002, a Ásia tem sido foco de uma estratégia de expansão do grupo ARMANI, iniciada com a inauguração de uma loja de mais de 3.000 m² em Hong Kong – o investimento se reflete nos números de hoje, já que a região é um dos grandes mercados de prosperidade da marca. China, Índia e Rússia também ganharam unidades da grife italiana.

 

  No início de 2009, a marca italiana inaugurou uma mega loja, quase 4.000 m² que abrigam três coleções (Armani Jeans, Emporio Armani e Giorgio Armani), um restaurante e uma loja de chocolates, na esquina da Quinta Avenida com a Rua 56. A loja fica perto de outras marcas de moda como Gucci, Prada, Versace, Fendi e Bottega Veneta. A ideia foi levar um pouco do caos de Nova Iorque para dentro da loja, que possui uma fachada de vidro e uma escada escultural no seu interior. A nova loja representa a interpretação de Armani sobre a tendência atual de misturar estilos e sobrepor produtos com preços variados. A loja não utiliza divisão de espaços para evitar que barreiras psicológicas sejam criadas. Giorgio Armani atingiu um patamar de adoração criando um ímã ao redor de seu nome, o que permitiu estender sua grife para as mais variadas áreas. É possível ver sua marca em roupas, hotéis, carro, chocolate, perfume, óculos, móveis, televisão, telefones celulares, entre outros objetos. Todo esse sucesso não aconteceu por acaso. Sua reputação foi lapidada ao longo do tempo graças ao estilo clean de suas coleções, que valorizam a simplicidade e a leveza dos detalhes – dentro do conceito “menos é mais”.


 

Os hotéis

 

  De olho na tendência das grandes marcas de moda que começaram a investir em hotelaria, Giorgio Armani não perdeu tempo, e em 2005, assinou contrato com Mohamed Ali Alabbar, proprietário de uma das maiores empresas hoteleiras do mundo, a árabe Emaar Hotel & Resorts, para a construção, nos próximos dez anos, de uma rede de luxo com a marca ARMANI, incluindo pelo menos sete hotéis e três resorts paradisíacos. A empresa árabe entrou com os investimentos, acima de US$ 1 bilhão, para a construção e o gerenciamento dos hotéis, enquanto ARMANI supervisionou o design e o estilo. O primeiro hotel da rede decorado pelo estilista foi inaugurado no dia 27 de abril de 2010. O Armani Dubai Hotel, localizado nos oito primeiros andares e no 38º e 39º andares do faraônico Burj Khalifa, a torre mais alta do mundo (828 metros), foi concebido nos mínimos detalhes pelo próprio Giorgio Armani e traduz a beleza sofisticada e a elegância da marca, assim como a sua visão de conforto e funcionalidade. Cada um dos 160 apartamentos e suítes usam e, até abusam, de materiais preciosos e linhas clean. Paredes curvadas levam luxuosos tecidos confeccionados especialmente para a ARMANI, como couro feito à mão em Florença. Pisos são cobertos de tatame japonês e banheiros têm mármore de bambu verde do Brasil. Os livings foram mobiliados com peças da ARMANI CASA, incluindo mesas de carvalho com acabamento em metal. Muita luz natural, tons de marrom e creme e uma atmosfera de serenidade que prometem conquistar hóspedes antenados e exigentes. No 39º, a exclusiva Dubai Armani Suite deve ser a mais cobiçada entre os clientes ilustres, com 390 m² e visões estonteantes para o skyline da cidade e o Arabian Gulf. E a novidade vem com muitos acessórios. O hotel abriga nove restaurantes, uma boate, um clube privado, 144 residências de um ou dois quartos, lojas de flores e de alta costura e um SPA ARMANI (com tratamentos exclusivos).



A marca no Brasil
A marca inaugurou sua primeira loja no Brasil em 1997, com a chiquérrima loja EMPORIO ARMANI localizada na badalada Rua Bela Cintra em São Paulo. O atendimento VIP é uma das estratégias da marca que conserva em suas “cadernetas”, uma relação de clientes especiais que são informados pelos vendedores sempre que uma novidade pinta por lá. O país tem 12 lojas da grife. O jeans da marca continua sendo um dos produtos mais vendidos no Brasil.
 
A marca no mundo
A GIORGIO ARMANI é uma das poucas grifes que sobreviveu aos conglomerados de luxo e continua no total comando de suas operações, que inclui coleções de roupas e acessórios sob as marcas Giorgio Armani (mais luxuosa da grife, que conta com 89 lojas no mundo), Armani Colezzione (linha de difusão de seus produtos mais sofisticados), Emporio Armani (uma versão jovem e ousada da elegância do estilista, que opera na frequência do luxo intermediário), AX Armani Exchange (de inspiração esportiva e produtos mais acessíveis), Armani Privé (alta costura), além de Armani Jeans, Armani Junior (linha para crianças), Armani Accessori, Armani Casa e Emporio Armani Caffés (14 unidades), além de produtos licenciados que vão de perfumes e cosméticos a óculos e relógios. São quase 5.800 funcionários, mais de 750 lojas próprias, 1.300 pontos de venda distribuídos em mais de 50 países e vendas superiores a €1.8 bilhões. Os Estados Unidos são responsáveis por 25% do seu faturamento mundial. A Giorgio Armani e a Emporio Armani geram a maior parte das receitas do grupo. Enquanto isso, a marca mais acessível AX Armani Exchange e as marcas Armani Junior (que inclui as coleções Armani Teen e Armani Baby) e Armani Casa registram crescimentos impressionantes nos últimos anos.
 
Você sabia?
A marca GIORGIO ARMANI é a mais desejada pelos brasileiros, segundo uma pesquisa global realizada pela empresa britânica Nielsen. A pesquisa indicou que 37% dos brasileiros entrevistados preferiam comprar produtos da marca, caso dinheiro não fosse um impedimento.
A filial da ARMANI no Brasil é a única no mundo em que o cliente pode parcelar suas compras em até dez vezes no cartão de crédito.


 

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 A história da marca começou como uma pequena loja no dia 4 de junho de 1892 na região da baixa Manhattan, fundada pelo engenheiro David T. Abercrombie. Sua paixão por esportes ao ar livre inspirou o surgimento da marca. Sua clientela inicial era composta por caçadores e exploradores que procuravam equipamentos e vestimentas adequadas para tais atividades, incluindo armas. E foi justamente por isso que a marca adotou como símbolo um alce. Em 1900, Erza Fitch, um de seus principais clientes, entrou na sociedade e a empresa passou a se chamar oficialmente ABERCROMBIE & FITCH no ano de 1904. O famoso catálogo da marca surgiu em 1909, quando 50 mil cópias com 456 páginas, incluindo roupas, acessórios para camping, entre outros itens, foi impresso e distribuído, quase levando a empresa à falência. Apesar disso, o catálogo provou ser um grande e eficaz instrumento de marketing para alavancar as vendas nos anos seguintes. Durante o começo do século 20 a tradicional loja se tornou extremamente popular vendendo produtos esportivos para a elite americana.

 Em 1913 mudou seu endereço para a badalada Quinta Avenida, passando também a vender roupas esportivas. A ABERCROMBIE & FITCH foi a primeira loja de Nova York a vender roupas masculinas e femininas em um mesmo lugar. Na década de 30 a loja também vendia roupas e equipamentos para tênis, golfe e pólo a cavalo. No ano de 1939 a A&F adotou o slogan “The Greatest Sporting Goods Store in the World”. Nesta época a A&F oferecia a mais completa e moderna linha de equipamentos para pesca e armas para caça. Entre os fãs que a marca conquistou estavam os presidentes Theodore Roosevelt e Gerald Ford, além dos aviadores Charles Lindbergh e Amelia Earhart, dos atores Clark Gable, Greta Garbo e Katharine Hepburn e dos escritores John Steinbeck e Ernest Hemingway.

A marca no mundo
A rede opera mais de 1.090 lojas em 49 estados americanos, Porto Rico, Canadá, Inglaterra, Japão, Itália, França, Dinamarca, Espanha, Alemanha, Bélgica e Cingapura, sob as marcas ABERCROMBIE & FITCH (que possui mais de 326 lojas), ABERCROMBIE KIDS (183 lojas), HOLLISTER Co. (mais de 564 lojas) e Gilly Hicks (19 lojas). Seus produtos, que englobam desde pólos, moletons, calças jeans, camisas xadrez, camisetas com dizeres irônicos e chinelos, são vendidos atualmente através da sua rede de lojas, por catálogo e pela Internet, gerando faturamento superior a US$ 3.45 bilhões em 2010.

Você sabia?
O fenômeno em torno da marca extrapolou o mundo físico. A página da ABERCROMBIE no Facebook conta com mais de 5.6 milhões de fãs, quase o dobro da tradicional Ralph Lauren.

 

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  Na transição de empresário para estilista de moda, em 1979, Tommy se mudou para a cidade de Nova Iorque para se promover e desenvolver coleções próprias. Já na “Big Apple”, o estilista trabalhou para a Jordache durante alguns anos, até fundar a Tommy Hilfiger Corporation, com apoio do empresário indiano Mohan Murjani e outros parceiros, e lançar a marca que leva seu nome, em 1985, com a apresentação de sua primeira coleção de roupas masculinas. O talento do estilista para a publicidade foi decisivo para o sucesso da marca. A primeira campanha custou US$ 3 milhões e rapidamente atraiu o interesse do público e da mídia ao proclamar em um enorme outdoor em plena Times Square, coração de Manhattan, a si próprio como “um dos quatro grandes nomes da moda masculina americana”, ao lado de Calvin Klein, Perry Ellis e Ralph Lauren. Em 1986 as duas primeiras lojas da marca foram inauguradas em Nova York na Avenida Columbus e Los Angeles na Rodeo Drive (Beverly Hills). Em 1989 a marca expandiu a distribuição de seus produtos para o Canadá e Panamá.

  Depois de expandir sua equipe de distribuição e linha de produtos, o estilista e seus sócios, Silas Chou, Lawrence Stroll e Joel Horowitz, que compraram a TOMMY HILFIGER em 1989, abriram o capital da empresa em 1992, que nesta época já atingia vendas superiores a US$ 100 milhões. Com o dinheiro conseguido na Bolsa de Valores a empresa começou a diversificar sua linha de produtos e ingressar em novos mercados, como por exemplo, o japonês. Nos anos seguintes, meias, cintos, camisetas, casacos, passaram a fazer parte de sua linha de produtos, que não parava de crescer. Até a metade da década de 90, o perfil de consumidor da TOMMY HILFIGER era semelhante, na época, ao de marcas como Calvin Klein: homens brancos, de classe média e meia idade. Foi quando o estilista percebeu que a imagem de sucesso e elegância de suas roupas, muitas vezes associada à prática de esportes da alta sociedade como iatismo e golfe gerava um grande desejo de consumo em jovens americanos de classes menos favorecidas economicamente. Foi o momento então de reformular a imagem da TOMMY HILFIGER para atender esse público. Essa mudança foi acelerada quando o polêmico cantor de rap Snoop Dogg (na época, conhecido como Snoop Doggy Dog) apareceu vestindo uma camisa TOMMY HILFIGER no Saturday Night Live, popular programa de humor da televisão americana, em 1994. Jovens negros aderiram à moda e as vendas da marca dispararam praticamente da noite para o dia. O fenômeno surtiu efeito até mesmo nas criações do estilista, que percebeu esse nicho e logo passou a desenhar roupas mais largas e casuais para suprir a demanda de consumidores ávidos pelo estilo streetwear (expressão que define a moda nascida nas ruas).

A marca no mundo
Atualmente os produtos da marca TOMMY HILFIGER podem ser encontrados nas melhores lojas de departamento do mundo, além das mais de 1.000 lojas próprias localizadas em cidades de 85 países, como Londres, Tóquio, St. Tropez, São Paulo, Xangai, Madri, Munique, Cidade do México e Hong Kong, com uma linha composta por mais de 100 diferentes produtos. Sucesso no mundo inteiro, o estilo autêntico da TOMMY HILFIGER e sua enorme variedade de artigos conquistou milhares de seguidores que apreciam o visual esportivo clássico da marca.
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Você sabia?
Em 1999, a TOMMY HILFIGER patrocinou uma turnê dos Rolling Stones, criando roupas exclusivas para o grupo.
A pronúncia correta da marca é “Tô-mi Ril-Fí-guer”.


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   O ano era de 1964, as gravatas eram estreitas e o jovem Ralph Lauren chamava a atenção pelas quais usava que tinham 10 centímetros de largura. Algumas lojas se interessaram pela novidade e ele, que não era um designer, mas tinha ótimas ideias, conseguiu convencer seu empregador a produzir algumas gravatas mais largas. Passo a passo, os pedidos foram aumentando: as gravatas, em seda italiana e feitas à mão, custavam o dobro das outras, mas vendiam sem parar. Porém, quando uma nova administração encarregou-se dos negócios da empresa, a invenção de Ralph foi descartada. Foi então que ele se transferiu para uma empresa maior, a Beau Brumell, também de moda masculina, que decidiu criar uma marca para suas gravatas. Inspirado na sofisticação do jogo de pólo à cavalo, Lauren criou uma coleção de gravatas listradas, a qual nomeou PÓLO. O nome derivava de um esporte que simbolizava um universo de estilo clássico e elegância discreta, principais virtudes da marca.

  A sofisticação, na verdade, sempre fora a sua meta. Desde adolescente ele admirava a elegância natural do duque de Windsor, dos atores Cary Grant e Fred Astaire e da atriz Greta Garbo, pessoas que não precisavam exibir etiquetas para se destacarem. E quando viu que as portas do mundo da moda se abriam para ele, decidiu que suas roupas seriam, antes de tudo, sofisticadas. Em sociedade com um de seus irmãos fundou sua grife em 1967 com o nome de Polo Fashions, inicialmente produzindo apenas gravatas - cujas vendas no primeiro ano, somaram mais de US$ 500 mil. Não demorou muito para ele resolveu começar a produzir sua primeira linha de roupas masculinas, com os ombros naturais no estilo IVY LEAGUE. Clássica, mas contemporânea, a coleção foi um verdadeiro sucesso entre os americanos. Nesta época, 1969, já com o nome RALPH LAUREN, a marca possuía uma loja (na verdade um espaço de exposição) dentro da luxuosa loja de departamento Bloomingdale’s. O tradicional emblema da POLO foi visto pela primeira vez em 1970 através de uma linha de roupas feminina.

  No ano seguinte uma loja exclusivamente da marca, que vendia roupas masculinas e femininas, tudo exposto com muito luxo e requinte, foi inaugurada na chique e sofisticada Beverly Hills, tornando Ralph Lauren o primeiro estilista a abrir uma loja própria. Neste mesmo ano, chegava também à vez das mulheres usarem RALPH LAUREN, começando pelas camisas e logo chegando a um guarda-roupa completo (suéteres Fair Isle, saias pregueadas, camisas sem gola, vestidos de veludo com gola de renda, calças e saias de flanela), inspirado nos trajes ingleses de montaria. Mas, desta vez, a reação não foi boa - tudo era lindo, mas parecia uma versão feminina das peças masculinas. Em 1972 a famosa camisa pólo, confeccionada em malha piquê, aparecia pela primeira vez com o símbolo da marca (um jogador de pólo montado em seu cavalo), podendo ser encontrada em 24 cores diferentes. A campanha publicitária “Every team has its color - Polo has 24” (Todo time tem sua cor - Pólo tem 24) foi lançada nessa mesma época com extremo sucesso. Rapidamente a camisa pólo se tornou um clássico americano e mania mundial. Afinal, nenhuma outra camisa conseguiu conjugar tão bem qualidade e variedade, sendo presença constante no guarda-roupa do homem sofisticado, de bom gosto e moderno.

  A se marca tornou conhecida em todo o mundo pela sofisticação de seus produtos, mas foi em 1974 que Rauph Lauren ganhou maior visibilidade internacional e provou seu estilo atemporal quando vestiu o ator Robert Redford no filme “O Grande Gatsby”. Lauren já criava coleções femininas, mas foi apenas em 1977 que consagrou esta linha ao criar o figurino que a atriz Diane Keaton usou no filme “Annie Hall”, de Woody Allen, exibido no Brasil como “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”. Apesar de já terem sido apresentadas inúmeras coleções femininas com saias e vestidos, sua marca registrada são as calças cáqui, camisas sociais brancas e mocassins do tipo penny loafer. Somente em 1979 a marca apresentou sua primeira campanha publicitária.


     O gênio por trás da marca
  Ralph Lipschitz Lauren nasceu no dia 14 de outubro de 1939 na cidade Nova York. O sobrenome, herança familiar de imigrantes russos da cidade de Minsk, foi trocado por Lauren, por ser mais fácil de pronunciar e ser lembrado (Ló-ren, igual ao da atriz italiana Sophia). Décadas depois seu nome passou a ser sinônimo de elegância natural e estilo duradouro. “Minha meta é desenhar de modo a atingir a melhor realidade imaginável”. Com essas palavras, descreve sua busca criativa, mola propulsora de seu império internacional. Lauren é daqueles que começaram do nada. O que o pai, um judeu ortodoxo, ganhava como pintor de paredes e de murais, só permitia ao jovem Ralph vestir-se com roupas de segunda mão, refugos de uniformes militares que ele combinava com velhos paletós de tweed, estilo que fazia muito sucesso na classe média do violento bairro do Bronx em Nova York, onde moravam os Lifshitz - pai, mãe, três filhos e uma filha. Para ajudar nas despesas da casa, ainda enquanto estudava, o futuro estilista trabalhou na área de devolução de peças de uma loja de departamentos. Mais tarde, depois de servir o exército, foi vendedor da Brooks Brothers, tradicional loja de moda masculina, durante uma temporada de Natal. Na época, Lauren fazia um curso de administração de empresas, à noite, e quando terminou seu trabalho na loja onde ele tinha vontade de comprar tudo, passou a vender luvas. Mas não demorou a tornar-se o vendedor regional de Nova York para Abe Rivetz, produtor de gravatas de Boston. E foi justamente neste momento que começou a nascer o seu gosto pela criação de moda.


A marca no mundo
A empresa é proprietária de marcas como POLO, CHAPS, LAUREN e CLUB MONACO, possuindo 180 lojas próprias (65 delas da marca RALPH LAUREN e localizadas nos Estados Unidos), 201 lojas no conceito Outlet (137 em solo americano) e mais 474 concessões espalhadas por 35 países, além de ter seus produtos vendidos em grandes lojas de departamentos e multimarcas ao redor do mundo, somando 18.000 pontos de venda e empregando 25 mil funcionários. A loja âncora (Flagship Store) mais famosa da marca está localizada na famosa mansão Rhinelander na luxuosa Madison Avenue em Nova York. A marca ainda possui lojas âncora em Chicago, Greenwich, Londres, Milão, Paris, Moscou e Tóquio. Hoje me dia a marca RALPH LAUREN comercializa uma enorme linha de produtos como roupas, calçados, perfumes, malas de bagagens, roupas de cama, móveis, óculos, relógios, tapetes e até acessórios para cachorros.
 
Você sabia?
Sua tradicional e famosa linha de perfumes é produzida sob licença pela L’Óreal.
O estilista Ralph Lauren controla cerca de 90% da empresa.
A grife americana já possuiu sete lojas no Brasil (4 em São Paulo, 2 no Rio e uma em Belo Horizonte). Mas encerrou suas operações em 2001 alegando, entre outros fatores, a dificuldade em combater as falsificações e a crítica situação financeira dos parceiros locais. A RALPH LAUREN deve retornar ao país até 2013, iniciando pela capital paulista. Desta vez, tudo será diferente, já que a marca terá operação própria.

 

 

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  Batizada em homenagem ao tradicional time de polo La Martina, a marca argentina contribui para que esse esporte converta-se em uma experiência única, em um estilo de vida e de cultura.

O estreito vínculo que a La Martina mantém com os mais influentes clubes, torneios e jogadores de polo contribui para que seus produtos sejam cuidadosamente desenvolvidos e continuamente aperfeiçoados a fim de satisfazer as exigências de um esporte tão exclusivo e singular. Resultado de sua constante busca pela excelência, a La Martina foi nomeada fornecedora oficial da FIP - Federação Internacional de Polo - para todos os torneios internacionais.

Com uma proposta de vestir bem, a La Martina oferece produtos que promovem o estilo de vida dos adeptos e admiradores do clássico e elegante esporte polo. Cada peça de roupa é feita com excepcional qualidade e atenção aos detalhes, garantindo o conforto, a qualidade e a originalidade inquestionáveis de seus produtos.

O estilo La Martina é simples e autêntico. Seu âmbito é campestre, porém refinado. Além de roupas para a prática de polo, são destaques em suas coleções produtos de moda casual como camisas polo e camisas sociais com bordados que remetem aos times patrocinados pela marca, pensadas para serem usadas tanto dentro quanto fora do campo de polo.

O compromisso com a excelência fez da marca La Martina umas das mais exclusivas do mundo com lojas em diversos países como EUA, França, Grécia, Espanha, Itália, Suíça, México, Chile, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Bolívia e, claro, na Argentina. No Brasil, a Glamour oferece peças La Martina criteriosamente selecionadas.

 

 

 

 

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  Tudo começou em 1927 quando o tenista francês Jean René Lacoste foi o principal responsável pela primeira vitória de seu país na Taça Davis e colecionou títulos nos famosos torneios de Roland Garros, Wimbledon e Forrest Hills. Durante estas competições ele foi apelidado de “Le Crocodile” pela agência de notícias Associated Press, após o tenista ter feito uma aposta com o capitão da equipe de tênis da França para Copa Davis. O técnico prometeu oferecer-lhe uma mala de crocodilo caso ele ganhasse um jogo importante para a sua equipe (ao lado de Jean Borotra, Henri Cochet e Jacques Brugnon, ele formava os famosos Mosqueteiros, que defenderam a França por seis torneios seguidos). O fim do campeonato trouxe duas vitórias para o tenista: arrebatou a taça dos americanos, vencendo o lendário Bill Tilden, e provou que sua trajetória de sucesso iria muito além das quadras. O público americano rapidamente adotou este apelido que representava a tenacidade e a agressividade que René demonstrou nas quadras de tênis: se movendo freneticamente em ziguezague e perseguindo sua presa sem cansar.


  O amigo Robert George desenhou então para René um crocodilo que foi bordado na camisa que ele usava nas quadras de jogo. A camisa, em algodão com malha arejada e confortável, que absorvia perfeitamente a transpiração em climas mais quentes, tinha mangas curtas com gola e pequenos botões que iam do pescoço ao peito, e, era usada juntamente com um blazer azul-marinho, também desenhado por ele e com o símbolo do crocodilo. O uniforme inusitado apareceu pela primeira vez no Torneio Aberto dos Estados Unidos. Uma das espectadoras mais assíduas destes encontros esportivos da Copa Davis era a vencedora do aberto de Golfe da Grã-Bretanha, Simone Thion de la Chaume, que se tornaria esposa de René. Pouco anos depois, aos 25 anos, ele abandonou as quadras por causa de uma tuberculose e dedicou-se totalmente a uma idéia genial: fazer confortáveis camisas de malha para a prática do tênis e carimbá-las com o bichano que um dia deu a ele muita sorte.


 Em 1933, juntamente com André Gillier, proprietário de uma das maiores fábricas francesas de roupas, ele fundou a La Chemise Lacoste para produzir e comercializar a camisa pólo bordada com o logotipo que tinha criado para seu uso pessoal nas quadras de tênis, bem como certo número de outros modelos de camisas concebidas para a prática do tênis, golfe e esportes marítimos, como por exemplo, o iatismo. Foi a primeira vez que uma marca estampou sua etiqueta do lado de fora da roupa, tornando o logotipo visível. Uma idéia que prosperou desde então. Essa primeira camisa foi batizada de LACOSTE L.12.12 (L representa LACOSTE, 1 é uma referência ao tecido original de algodão petit piquê, 2 significa a manga curta e o segundo 12 se relaciona com o número de protótipos que tiveram que ser produzidos até René ficar satisfeito com o resultado, dando uma perspectiva única sobre o sentido de perfeccionismo e abordagem de transmissão do desenho do campeão). A camisa era confeccionada em um tecido leve e fresco, que proporcionava mais conforto e resistência. A primeira camisa LACOSTE era branca, ligeiramente mais curta que as atuais, de mangas curtas, com colarinho de bordos cortados, confeccionada em um tecido emblemático, jérsei de piquê miúdo, e um crocodilo verde bordado na altura do coração.


 A camisa LACOSTE constituiu imediatamente uma revolução junto aos jogadores de tênis da época, os quais vestiam durante os jogos, nessa altura, incômodas camisas de estilo clássico, em tecido tramado com duas teias, de mangas compridas. Imediatamente, virou um uniforme nas quadras francesas, e René, o garoto-propaganda perfeito. Rapidamente as camisetas pólo LACOSTE desbancaram as tradicionais camisas de colarinho duro, vendendo aproximadamente 300 mil unidades em 1939. O que havia de tão revolucionário na camisa? A qualidade da malha – leve, flexível, ventilada – e o desenho inovador. O algodão, proveniente do Egito, dos Estados Unidos e do Peru, o processo de elaboração do fio e a exigência de qualidade da fibra mostravam um pouco da importância do produto. Nesta época a empresa investiu no progresso e crescimento das vendas junto ao consumidor. Durante um bom tempo, ele só produziu camisas brancas, com um catálogo direcionado exclusivamente para tênis, golfe e iatismo. Com o início da Segunda Guerra Mundial, a empresa interrompeu a produção, retomando suas vendas ao mercado somente em 1946.


  As exportações começaram em 1951 para a Itália, assim como a comercialização das versões coloridas das tradicionais camisas pólos. Celebridades adotaram a nova moda. Audrey Hepburn eternizou a dobradinha com calça capri. Jackie Kennedy usava dentro e fora das quadras. No ano seguinte a marca ingressou no enorme mercado americano com o início da exportação de seus produtos para o país. René revolucionou o mercado do tênis ao inventar em 1963 as raquetes feitas de aço tubular, muito superior às produzidas em madeira, extremamente pesadas. As raquetes eram distribuídas pela marca esportiva Wilson nos Estados Unidos. Este modelo de raquete ganhou 46 títulos em torneios do Grand Slam entre 1966 e 1978 e foi utilizada por tenistas famosos como Jimmy Connors e Billie Jean King. Foi também, em 1963, que seu filho mais velho, Bernard, assumiu o comando da empresa.


 

A marca no mundo

 

A marca está presente em 114 países ao redor do mundo, contando com aproximadamente 1.200 lojas próprias e tendo seus produtos vendidos em mais de 2.500 pontos de vendas que incluem lojas licenciadas, lojas de departamentos e grandes magazines. 41% de suas lojas estão localizadas na Europa e outros 26% nas Américas. Em 2011 a marca francesa bateu recorde de faturamento (€1.6 bilhões), tendo em roupas (60%) e calçados (17%) seus itens mais vendidos.

 

 

 

Você sabia?

 

Todos os anos mais de 60 milhões de itens são vendidos sob o nome LACOSTE. Isto equivale a dois itens da marca vendidos a cada segundo.

 

Alertada contra o volume absurdo de 3.5 milhões de artigos falsificados, a LACOSTE gasta a mesma quantidade de euros por ano para proteger a marca, checar os mercados, coletar e processar informações até tomar providências legais.

 

Em 2011 a marca francesa tentou proibir que Anders Behring Breivik, um norueguês que matou 77 pessoas em Oslo no dia 22 de julho, continuasse utilizando suas camisas nas idas ao tribunal, quando era exaustivamente fotografado. A escolha do atirador norueguês por blusas da LACOSTE se transformou em um verdadeiro pesadelo para a grife francesa, causando enorme indignação por parte da empresa. Além de usar as roupas “do jacarezinho”, o atirador chegou a citar a grife em seu manifesto online, dizendo que “pessoas refinadas como ele deveriam usar marcas como a Lacoste”.